PORQUE MORREM AS LOJAS E CORPOS MAÇÔNICOS?
Traduzido da Revista Masónica de Chile, Ano XXVlll, nºs 1 e 2 - 1951.
Os corpos Maçônicos morrem pela observância / inobservância de quaisquer das ações e atitudes seguintes:
01. Por não se freqüentar os seus trabalhos;
02. Pela falta de energia do Venerável;
03. Pela falta de atividade do Secretário;
04. Pela falta de empenho do Tesoureiro;
05. Por não se chegar nunca na hora do início dos trabalhos;
06. Por não se querer aceitar cargos;
07. Por se estar sempre disposto a criticar e nunca disposto a fazer;
08. Por procurar-se encontrar sempre algum defeito nos trabalhos da Oficina;
09. Por desgostar-se em não ser indicado para integrar alguma Comissão;
10. Por não se desempenhar seu trabalho;
11. Por não se emitir opinião franca e leal sobre os assuntos consultados,
e, criticar, depois, a alternativa seguida;
12. Por pensar e exteriorizar opinião que desabone oficiais e dignidades;
13. Por ser intempestivo, arrogante, vaidoso ao ponto de não reconhecer
seus próprios erros;
14. Por fazer-se uso da palavra para agredir e tratar assuntos políticos e
religiosos, proibidos em Loja;
15. Por acreditar-se perfeito, infalível e superior;
16. Por aspirar-se a todos os direitos e não se cumprir com os deveres;
17. Por não se praticar na vida profana a conduta que devemos ter com os
Irmãos;
18. Por não se respeitar as opiniões nem os direitos maçônicos e profanos,
civis, econômicos e sociais, de todos os Irmãos;
19. Por acreditar-se que os nossos Irmãos tem obrigações e nós, somente
direitos;
20. Por semear-se ressentimentos entre os membros;
21. Por exaltar-se a vaidade de um Irmão às custas de outro;
22. Por discutir-se sem ilustrar;
23. Por trabalhar-se sempre para si próprio;
24. Por fazer-se monótonas as reuniões;
25. Por negar-se sistematicamente todo esforço em prol da Oficina;
26. Por falta de disciplina;
27. Por converter-se a Loja numa sala de conversa após abertos os
trabalhos;
28. Por fazermos eco de aversões contra um irmão em vez de defendê-lo;
29. Por converter em sementeira de rivalidades e ódios o que deveria ser um
sulco compacto de fraternidade e de perene harmonia;
30. Por dizer-se, hipocritamente, em Loja 'O Q:. Ir:. fulano de tal' e
dizer, maldosamente na rua 'o sem vergonha fulano de tal';
31. Por ser intransigente em tudo, até para pagar as mensalidades;
32. Por desejar-se ser sempre Venerável ou quando menos Vigilantes e nunca
Secretário, Tesoureiro ou Guarda Externo.
33. Por apatia e falta de lealdade aos juramentos.
Fonte: retirado do grpo de e-mail(s) do Ir.: Fernando Paiva